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Dispersão da COVID-19 no estado do Paraná

Oseias da Silva Martinuci, Valeria Lima, Ângela Maria Endlich, Otávio Cristiano Montanher, Matheus Grochoski Felini, Kelly Cristina Rigoldi, Laine Milene Caraminan, Rafael Balieiro Crestani, Rodrigo Blaudt Lima da Silva, Gabriel Henrique Sorato da Silva e Monique Rafaela Ferreira

Artigo publicado na edição especial COVID-19 da Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde (HYGEIA).

Resumo:  O presente texto tem como objetivo apresentar análise do processo de difusão espacial da Sars-Cov-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2), também conhecida como COVID-19 ou Coronavirus, no estado do Paraná. Para tanto, a análise dos dados é focada no primeiro mês após a confirmação do primeiro caso, ocorrido no dia 12 de março de 2020. Subjacente à análise está a compreensão de que a COVID-19, como um evento de saúde pública de interesse mundial, está atrelada às estruturas e dinâmicas do espaço geográfico. Dialeticamente, como singularidade e universalidade, simultaneamente faz parte do espaço geográfico, mas, também, é espaço geográfico. Metodologicamente, são considerados: 1) dados produzidos pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde; 2) dados sobre Síndromes Respiratórias Agudas Graves do sistema Sivep-Gripe do Ministério da Saúde; 3) dados demográficos, de infraestruturas e organização do território do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 4) dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). A partir da análise conjunta dos dados, subsidiada pela teoria da produção do espaço geográfico, foi possível chegar a algumas constatações: a) a dispersão do vírus pelo território se dá em dependência com as estruturas e dinâmicas territoriais; b) os pontos e rotas predominantes são as cidades médias e eixos rodoviários economicamente mais importantes que constituição basicamente em espaços de contágio e de dispersão; c) cidades médias são espaços estratégicos de contensão ou de aceleração da dispersão, pois as decisões nelas tomadas determinarão os impactos nas cidades pequenas sob sua influência; d) as cidades pequenas, que ainda não foram significativamente afetadas, têm redes de atenção à saúde muito frágeis, o que permite antever cenários de grande risco para as populações que nelas residem. A análise geográfica, por fim, pode dar uma dupla contribuição: reconhecer os padrões espaciais das rotas de dispersão, fornecendo informações relevantes para o planejamento das ações em saúde, por um lado, e aprofundar a compreensão dos modos de ser do espaço geográfico contemporâneo, através dos eventos em saúde, por outro.

Artigo disponível em: Dispersão da COVID-19 no estado do Paraná

Tags: Geografia da Saúde

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